terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Viva a Paulicéia por teus 457 anos

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     Ah 457 anos de uma epopéia grandiosa, homérica, capital dos povos, mãe das oportunidades, maquinista da locomotiva que leva em teus vagões o progresso da pátria brasileira. Brasileira nata, orgulho da raça verde amarela, pois teus filhos resultam da aquarela das mesclas do Brasil.Terra rica, tudo que plantas, colhe. Tudo que fazes, edifíca, agiganta, prospera, frutifíca. Berço da Liberdade, em teu seio o Brasil venceu a Tirania. És brasileira ao mesmo passo que éis mundo, pois o mundo a ti veio. A ti Paulicéia, todos os adjetivos são poucos, pois tua descrição é infinita, éis terra prometida, uma das mais ilustres parte do meu amado Brasil.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Prescrições médicas



O médico me indicou
Que fumasse sempre que possível
Se prazer me desse
E na companhia de um copo de bebida
E para que o enchesse sempre que o fundo enxergasse


Me recomendou que fizesse isso acompanhado de alguém
Para conversar, papear, discutir, rir.
Mas se não fosse possível
A sós poderia também assim me tratar


Disse para ser menos correto
Menos certo, mais errado
Que não me importasse com a saúde
E que focasse na vida
Em vive la


Recomendou-me também que
Amasse mais
Mas não se apegasse
Pois isso mata sem nos enterrar


Disse que pensasse só no hoje
O ontem está morto
O amanhã nem nasceu
Viva o tempo que tem
E este é só agora


Disse me para não me olhar no espelho
Para a vaidade não tentar
Mas se não me conte-se
Que aceitasse o meu eu
Tal como é, em prós e contras


E se exequível fosse
Melhorar o que pudesse
Anulasse o que desse
Salvasse o possível


Mas que desde dai
Que aprendesse a trocar
Perdas por ganhos
Na metamorfose da vida
No seu antagônico sinônimo.. que é morrer

-Polisto Villa Grande-

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A Culpa é sempre da Chuva!!!

        Mas perai, sempre choveu, não é coisa de agora, parece que as autoridades desconhecem esse fenômeno pra lá de natural que ocorre no mundo desde quando ele é mundo. Principalmente no verão, que vem com mais frequência e intensidade.

        Na verdade estas chuvas só veem mostrar as tragédias anunciadas, a falta de planejamento das áreas de morro e de infraestrutura e urbanização correta destas áreas, pois se constrói de qualquer jeito, sem planejamento, sem fiscalização, sem nada, dai ergue se estas bombas relógios, só esperando a chuva para detonarem e fazer o desastra colossal que estamos vendo.

        Fico impressionado como pequenas ações poderiam ter evita essa catástrofe de veraneio, se a prefeitura fiscalizasse essas áreas de morro, projetasse as futuras ocupações com normas a serem seguidas durante a edificação das casas que ali fossem construídas, como áreas de jardim para absorver as águas da chuva, um projeto de escoamento, e a preservação de áreas verdes para absorção da água pelo solo, para diminuir a demanda para as vias de escoamento da cidade. Poderiam se não evitar, pelo menos diminuir os estragos e mortes.

        Espero que tenhamos aprendido como este fatídico evento, pois do contrário estamos só vendo partes de uma tragédia sem fim. Parece que estamos caminhando para isso, porém enquanto as câmeras e microfones da grande mídia noticiam em massa esta tragédia, espero que essas ações sejam pra valer e de longo prazo, pois do contrário é somente pra gringo ver, a Copa e as Olimpíadas estão ai, será que estamos fazendo a lição de casa? E mais, será que vamos brincar com a vida dessas pessoas? Verão deixara de ser estação de sol e diversão para dar lugar a medo e caos? Na natureza só vive o que com ela convive em harmonia, do contrário é o que os noticiários nos mostram.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Pausa para a Poesia: Homem Comum - de Ferreira Gullar



Sou um homem comum
de carne e de memória
de osso e esquecimento.
e a vida sopra dentro de mim
pânico
feito a chama de um maçarico
e pode
subitamente
cessar.

Sou como você
feito de coisas lembradas
e esquecidas
rostos e
mãos, o guarda-sol vermelho ao meio-dia
em Pastos-Bons
defuntas alegrias flores passarinhos
facho de tarde luminosa
nomes que já nem sei bandejas bandeiras bananeiras
tudo
misturado
essa lenha perfumada
que se acende
e me faz caminhar
Sou um homem comum
brasileiro, maior, casado, reservista,
e não vejo na vida, amigo,
nenhum sentido, senão
lutarmos juntos por um mundo melhor.
Poeta fui de rápido destino.
Mas a poesia é rara e não comove
nem move o pau-de-arara.
Quero, por isso, falar com você,
de homem para homem,
apoiar-me em você
oferecer-lhe o meu braço
que o tempo é pouco
e o latifúndio está aí, matando.

Que o tempo é pouco
e aí estão o Chase Bank,
a IT & T, a Bond and Share,
a Wilson, a Hanna, a Anderson Clayton,
e sabe-se lá quantos outros
braços do polvo a nos sugar a vida
e a bolsa
Homem comum, igual
a você,
cruzo a Avenida sob a pressão do imperialismo.
A sombra do latifúndio
mancha a paisagem
turva as águas do mar
e a infância nos volta
à boca, amarga,
suja de lama e de fome.

Mas somos muitos milhões de homens
comuns
e podemos formar uma muralha
com nossos corpos de sonho e margaridas.

(Brasília, 1963)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Quem é essa tal de “Esperança”?

        Ano novo, década nova, 2011 se inicia, porém vem com a herança nada grandiosa da década passada, que já tinha herdado seus problemas das décadas e séculos que a antevê-o, a eterna guerra do oriente, o capitalismo a pregar o egoísmo e inverter os valores, as classes oprimidas, no sonho de serem livres, fazem o papel de opressoras, e os que antes faziam este papel reagem, não entregando o pico da pirâmide social tão fácil assim.

        Enchentes homéricas, secas desérticas, e o homem na insistência de continuar a cavar a própria cova. A volta dos vermelhos de foice e machado, a China vai pra luta contra o velho capitalista Tio Sam, as Coréias em eterno pé de guerra. O velho continente vê ruir a sua politica de bem estar social perante a Crise financeira de 2009, e o povo europeu a pagar a conta pela incompetência de seus lideres e empresários, que saem ilesos e com os bolsos cheios.

        Por aqui as coisas até andam um pouco mais positivas, o Brasil será conduzido pela primeira vez por uma mulher, Dilma assume a pátria das mãos do mais popular presidente da história do país, e ficara na história santifico como ficaram Getúlio Vargas e JK. O Brasil avança mais rápido, porém terá que reforçar as estruturas para segurar o tranco, é necessário investir na infraestrutura do país para poder escoar a produção, e precisara investir pesado na educação e na tecnologia para poder suportar a demanda e avançar pelas décadas em frente.

        A justiça social mesmo que timida, ainda sim avança, o povo come melhor, tem trabalho e começa a ter uma vida mais digna, mas humana, finalmente o crescimento econômico começa e a avançar o social, de forma a termos uma sociedade mais próspera e feliz.

        E nos aqui na expectativa de saber como serão as coisas, e por mais pessimismo que tivemos ou possuirmos, por mais ceticismo que tenhamos, ainda sim, na virada do ano, aquela brasa fraca e quase extinta, teimosa e insistente, ainda sim, renasce, mais forte e flamejante nos invade e domina, e nos faz crer que o futuro a de nos ser benevolente, e que tudo será melhor.

        Feliz 2011 meus caros, para nós, para todos.

“A esperança é alquimia que transforma sonhos em realidade”
                                                               - Zéphiro Guerra -