sábado, 25 de setembro de 2010

Exilado em Terra Pátria

           Uma homenagem menor ao grande Gonçalves Dias, que com certeza versaria melhor que este humilde ser, que tenta em versos, expressar as mazelas que nessa terra perpetua dolorosamente, a altos preços.

Minha terra perdeu suas palmeiras
Onde nem já mais cantava o sabiá
Pois a passarada que aqui gorjeavam divinamente
O homem branco as fez se calar

Nosso céu esfumaçado perdeu o brilho das estrelas
Nossas várzeas perderam suas flores
Nossos bosques perdem pouco a pouco a vida
E nossa vida, ganha cada vez mais horrores e dores

Em cismar, sozinho, à noite
Insisto esta terra amar
E ei de ver o regresso das palmeiras
E de novo contemplar o canto de sua Majestade
O sabiá

Minha terra tem primores,
Que os usurpadores
Mandaram confiscar
E para outras terras
Mandam nossas riquezas
Mandaram para além mar.

Em cismar, sozinho, à noite
Insisto esta terra amar
E ei de ver o regresso das palmeiras
E de novo contemplar o canto de sua Majestade
O sabiá

Não permita Deus que eu morra
Sem que volte a reconhecer a minha pátria
Sem que desfrute das lutas de fazê-la
Voltar a ser a grandiosa terra
Que tem palmeiras, nas quais canta o sabiá
Pois hoje não a reconheço, e o que reconheço
O homem branco se não usurpa, manda matar

- João Piatã Ibiajara -

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Carta aberta aos Ministros do Supremo Tribunal Federal

          Aos Srs. Ayres Britto, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, e as Sras. Camén Lucia e Ellen Gracie, eu vos parabenizo imensamente pelos votos favoráveis a lei "Ficha Limpa", pois ao votarem favoráveis a esta lei, não votaram só pela sua legalidade, mas também votaram a favor do povo brasileiro, de uma politica mais honesta e ética, na defesa do estado democrático e na volta da credibilidade na mais alta corte de nosso país. Novamente vos parabenizo pelos votos favoráveis a lei e o que ela representa para todo o povo brasileiro.

       E para os Srs. Gilmar Mendes, Marcos Aurélio, Celso de Mello, Cezar Peluso e Dias Toffoli, sei que os argumentos contrários à lei "Ficha Limpa" são de natureza verbal e jurídica, e eu na minha condição leiga no que diz respeito ao campo do Direito não creio que posso contrapor a altura, porém questiono aos senhores, e o espirito da lei? Sua alma? Seu cerne? O que o legislador, o povo brasileiro, quis expressar nos artigos, parágrafos e incisos desta grandiosa lei? Ele quis garantir a ética, a honestidade na politica, fazer valer a justiça, livrar das Casas legislativas e executivas senhores de moral e caráter deplorável, este foi o espirito da lei no qual o povo quis transcrever nesta lei, pois o povo não é qualquer legislador, é o Legislador Mor, pois é dele que emana o poder do Estado, então senhores ministros do STF, que tem o seu voto contrário a esta lei, reflitam melhor, pois quem se a tem a pequinês do detalhe, perde a grandeza da compreensão.


          Não se esta votando meramente a legalidade de uma lei, mas a esperança de um povo por uma politica mais ética e justa, que dê frutos de progresso econômico, social e moral, que extirpe do cerne da República todos os cupins que possam ter, que insistem em corromper a Nação, além de usurpa lhe, caros ministros, peço novamente a reflexão de vossos votos. A Nação volta seus olhos para esta Corte, e esperançosa espera ver ecoar para todos os cantos do País que a justiça foi feita e que a impunidade  e os impunes sejam exorcizados das instituições democráticas, e o proveito hediondo para favorecimento da corrupção será sanado. Desejo que esta casa de justiça seja a que garanta essa vitória ao povo brasileiro, e não a homicida do sonho nacional de se ver livre da corrupção.


Atenciosamente.

Evandro Garcia Shiroma, cidadão brasileiro

Crônicas de Arranha Céus - Entre surpresas e acasos.

          Por fim, chego ao escritório, e diante de mim aquele leviatã burocrático, constituído de celulose e tinta negra. Pego a cadeira, arrasto a para junto da mesa, e um a um começo a analisar, e de pouco em pouco, vou decepando a montanha de papeis, de modo a agradar minha visão, pois o gigante começa a ruir. Por volta do final da tarde, dou o golpe de misericórdia, e na ultima rubrica sobre o papel, me liberto da cruz pesada que me fatigava tanto.


         Cansado, mas com um sorriso no rosto, sai do escritório leve, relaxado. Em direção ao metrô, acendo um cigarro, chego à estação, apago o e desço as escadas. Sorte, o trem já vem logo se aproximando da plataforma, não perco o instante e corro direto para o vagão que se abria. Sento e solto o corpo, e me vem aquele suspiro de alivio, graças a deus o vagão está quase vazio, fico a olhar ao nada, e em pensar em nada. Crendo que iria ser uma viagem tranquila, na estação seguinte já contemplo o mundaréu de gente que se aglomerava na plataforma ao ponto de quase transbordar e invadir os trilhos, quando as portas do vagão abriram avançou um turbilhão de pessoas de todos os tipos possíveis, e eu lá sentado, por um segundo pensei que iria ser soterrado sobre aquela massa homérica.


          Mas por sorte que fui poupado, porém, não escapei ao ferrete de Pilatos, já que fui confinado num cubículo humano, a parte que me cabia daquele latifúndio metálico sobre trilhos, a minha esquerda uma mulher já pelos anos de Balzac, a minha direita uma garota por volta dos seus imaturos 15 anos, e a minha frente um homem bem alinhado, por volta dos seus 27 anos, o trem começa a tomar rumo, e no balance do percurso as conversas diversas se perpetuam naquele ambiente, desde a novela e o futebol e outras trivialidades, até o debate acirrado sobre a alma humana de mais alto grau, com direito a recitações de autores, obras e poemas.


          Mas ao fundo um casal em afago mútuo, de forma ternua, com beijos lentos, calorosos, abraços que tinham como fim trazer a pessoa amada para mais perto de seu âmago, de modo que se atracavam pelo amor, ou de forma amorosa, e não na carnalidade escancarada e massificada pela mídia. Por um momento tive a impressão de que nada morre, nada se perde, apenas nos foge dos olhos. Humanidade aquarelada, mudando de tom, mas ainda sendo a mesma cor, ou se mostram diferentes de modo à quase se igualarem.


          Porém via gente a tombar perante o cansaço de vossos corpos e mentes, e eu ficava a pensar, vale a pena à existência só para sobreviver? Ou seria a sobrevivência a esperança por melhores tempos, onde o sol por fim brilhara para estes que dormem apoiados nos cantos, janelas e assentos daquele vagão? Sociedade desvairada, com profundos e supérfluos seres, mas a mim não cabe o titulo de salvador da pátria, que o tenham os que assim desejam.


          Mas paro a reflexão, a estação que se aproxima é onde desembarco, e me antevendo ao fardo de penetrar aquela muralha constituída de homens e mulheres para chegar a porta e sair daquele vagão superpopuloso. Ufa! Consegui, e inteiro por sinal, subo as escadas da estação e saio dela, tomando o rumo de casa, ao chegar na rua, a garoa me faz companhia, mesmo que indesejada, pois me pega desprevenido, porém sigo o caminho, o que mais quero é chegar em casa, tiras os sapatos, sentar no sofá e colocar meus pés encima da mesinha de centro, o resto eu penso depois.


          Chego à esquina e entro na portaria do meu prédio, cumprimento o porteiro e vou para o elevador. Entro e aperto o botão do 12° andar, chego e me dirijo a porta do meu apartamento, ao entrar noto um cheiro de comida no ar, musica ambiente, um vinho e duas taças sobre a mesa posta iluminada pelo castiçal de duas velas, e por ultimo me chega alguém pelas costas que me abraça e afaga meu corpo, e eu a retribuir a acaricia, abraço de costa aquela pessoa, e pelo traçar das curvas do corpo e seu perfume campestre suavemente fresco e adocicado percebo quem é.


          Era Laura, espere um pouco, Laura? Não, os fatos não se conversavam, não estavam em comunhão. Então disse;


          - Quem diria, Laura Lafayett dando uma de romântica – começo a rir, e termino - Devo de estar delirando.


          E ela responde com um dengo de revoltada;


          - Então é assim que o senhor me agradece seu ingrato, acho que não vai querer o meu macarrão ao molho branco então né?!


          Respondi lhe entre risadas:


          - Não pode ser, romântica e ainda “chef de cuisine”, não pode ser a mesma Laura que conheço, não, devo mesmo de estar delirando.


          E ela esbraveja;


          - Mas é mesmo um ingrato.


          Quando ela se afasta de mim, viro e a reatenho em meus braços, a cubro de mim afim de lhe alcançar a boca e beija la ternamente, tendo o perdão daquela que beijo.


          Eu pego os pratos e ela servi, depois sirvo o vinho, jantamos entre conversas e risadas, depois valsamos ao som do tango triste que soa na sala. Valsamos colados como seres de paixão não declarada, juntos a rodopiar, um a sentir a respiração do outro, a se satisfazer somente do calor que o outro emana. Os desejos da carne cessam, ao fim de que a simples companhia já se faz prazerosamente bastante a nos. Estranho, mas não interrompo, pois gosto deste saboroso momento, e este valsar o mundo some me da percepção, me cego ao fim de expandir as outras percepções. O aroma de sua pele, a textura macia, a musica a nos inebriar.


          E por toda a noite íamos desfrutando deste momento até que o celular dela toca, e ela se separa de mim para atende lo, concorda com a pessoa ao lado e o desliga, pega sua blusa e sai apresada, se despede de mim com somente um beijo, sem mais nem menos, mulher instável, imprevisível, e deliciosa por isso. Desligo o radio, apago a vela, esvazio as taças, vou ao banheiro, ligo o chuveiro, vou direto pra debaixo d’água e fico ali um bom tempo, saio, desligo o chuveiro e me seco, e nu vou para cama, alias, estranho seria eu ir para ela vestido, sempre dormi assim, bicho solto, desinibido com meu sexo. Com o meu eu.


          E deitado me ponho a pensar naquele momento impar, um acaso, não compreendo, mas desde quando a razão entende a emoção, só sei que foi voluptuosamente delicioso. E em pensar nisso me pus a dormir. Despertador toca. Ah 7h 30min?! Merda!!! Esqueci de desligar o despertador...

- Dionisio de Aquino - 

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Liberta te Operário


Liberta te operário, voe já
Voe! Ganhe mundo, fuja
deste chão imundo que lhe faz agonizar

Vá viver a vida
Veja como é simples,
como é linda...

Liberta te de tua escravidão.
Teu senhor é a desgraça.
Tua comida é a submissão.

Vá operário, liberta te então.
Se desfaça  de operário.
Cria te cidadão.

Se faz consciente.
Se faz presente.
Se faça vivente.

E quando for contemplado.
Não te esqueça ex-operário,
de teus oprimidos irmãos.

Mostre a eles o caminho,
sem definição,
da libertação.

E quando dentro de ti
Se esvaziar a servidão
E se transbordar a libertação

Será livre verdadeiro,
livre de tudo.
Feliz por inteiro.


- Zéphiro Guerra -

sábado, 18 de setembro de 2010

Crônicas de Arranha Céus - Acorda! Olha a vida, olhe a hora!

          São 7:30 AM, acordo com o despertador, percebo que Laura nem sequer percebeu a existência do barulho, saio da cama meio cambaleando, meio dormindo. A madrugada fora longa, e apenas pude cochilar depois da transa com a mulher que iria dormir até às 2 da tarde, burguesa dos Jardins, ela podia, o dinheiro do pai permitia a ela esta regalia, regalia esta que eu não tinha.


          Vou à cozinha, tomo um copo de água, após, ligo o chuveiro e vejo se desperto de vez, enquanto a água quente caia me sobre a cabeça, penso na madrugada que passou. Mas especialmente na parte anterior ao meu cochilo, mais vamos por partes e pela ordem, se não nos perdemos entre os desfechos da história.


          Noite de sexta, parece que carrega todas as luxurias em si, e a todos enche de desejos de que a noite não acabe mal, nada de mãos abanando, tem que ter história para contar amanhã, e nesta caça em que todos são caças todos são caçadores, se abre a noite, e no final dela, se conta os triunfos, omitem se as quedas.


          Mas nos atemos à história, às vezes me esqueço de que estou contando a minha estória, e não divagando, como poeta e filosofo frustrado que sou. Ixi, já estou puxando estórias antes da hora. Normal, verão isso muito no meu falatório, bem, voltemos ao assunto, naquela noite de sexta, sai da repartição cansado mentalmente, pensando em como me livrar daquelas malditas montanhas de papeis que estavam me esperando no sábado, pois tinha prazo apertado para entregar, foi quando o meu celular tocou, era o Beto, falando de uma balada, na qual ele iria com a turma.


          Não estava a fim de ir para casa, então confirmei, peguei um taxi, pois os ônibus estariam lotados, e eu não tava a fim de ficar naquela lata de sardinha infernal, como de sexta é liberado ir com roupa informal, até que dava pro gasto, chegando lá, o Beto já tinha dado um toque pro segurança, que ao me ver, já me deu passagem, lá dentro encontrei a turma, foi ai que percebi a presença de Laura, já tínhamos tido um caso, e de veras recaídas de ambas as partes, de modo para não acabar só a noite.


          A cumprimentei e fui ao bar pegar um drink de tequila para dar uma animada, e a noite foi indo, e se passaram mãos em partes de outras, como bocas, coxas, bundas, cinturas, lábios e línguas, mas no final da noite me deparo com Laura um pouco alterada, o que era normal a ela, boêmia inveterada, ébria convicta, porém, não podia eu condena lá, estava na mesma situação, então fui a ela, e comecei a conversar, no decorrer da conversa em meio a risos e fala embaralhada, eu a encostei na parede, e ai começou os amassos intensos, como o ponto de taxi ficava ali perto, a convidei para dormir no meu apartamento, como já ocorrera algumas outras vezes, ela não fez rodeios e logo aceitou, pegamos o taxi e fomos nos amassando, vigiado pelos olhares do taxista, que entre uma olhada e outra para rua, fugia o olhar a nos mirar, enfim chegamos, paguei o, e logo subimos, no elevador se prosseguiu o que no carro estávamos a fazer, mas com mais espaços para as mãos circularem e aproveitar o que os corpos ali dispostos tinham de melhor a oferecer.


          Chegamos ao 12° andar, e fomos direto ao meu apartamento, e pela sala fomos nos despindo, com beijos flamejantes de desejo, numa antropofagia sexual das duas partes, e na poltrona ela me jogou, e entre minhas pernas consumiu em delírios o meu falo latejante, e eu a me extasiar pelas caricias ali feitas. Eu a gemer de prazer com o desempenho formidável daquela mulher que ali entre as minhas coxas se encontrava.


          Depois de eu ter esporrado voluptuosamente, agarrei a com força e a joguei no sofá, a fim de retribuir os prazeres que ela me tinha proporcionado, fui degustando seu corpo, iniciando pelo pescoço, depois, devorando os seios fartos que tinha, chegando a sua cintura e por fim, a desejada flor desabrochada rósea, que a consumi intensamente, fazendo com que ela se retorcesse e gemesse ferozmente. Quando por fim da um ultimo gemido prolongado, que anuncia a ascensão do clímax, e descarna de tuas partes a força, fazendo com que se derramasse no sofá que estava.


          E a atendo em meus braços, a levei ao altar mor de nosso ato, e nos lençóis e deixei, e logo em seguida me coloquei entre suas pernas, ajoelhado e dubiamente ereto, comecei a adentrar e desbravar vossas profundezas insanamente, como um desvairado entorpecido de desejo ardente de consumação. E sobre ela fiquei a lhe provar o pescoço e o colo, enquanto lhe estocava vorazmente, de modo que minhas mãos agarradas as suas coxas, à firma lhe melhor.


          Quando finalmente nos extasiamos e entorpecemos na explosão de orgasmos e gozo projetados pelos corpos nossos que depois do fato consumado, caem fadigados, eu esparramado sobre a cama, e ela sobre meu peito a dormir. Laura é uma parceira notável, mulher fogosa, insaciável, com todo o respeito, mas uma puta memorável. Parece que nossos corpos se completam, conversão, devoram se prazerosamente.


          Desligo o chuveiro, saio do flashback, retorno a realidade, me visto rápido e parto a correria louca, pois me encontro atrasado, eterno tempo carrasco, sempre a mim contrário, desço pelo elevador, saio a rua e me dirijo ao metrô, sigo rumo ao escritório, mas esta parte vos conto em outra oportunidade, necessito termina com esta papelada antes que os prazos expirem e o diretor me ferre sem piedade...



                                                             - Dionísio de Aquino - 

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Uma armadilha chamada Tiririca



O titulo do post pode até ser cômico,mas vocês não sabem a perversidade por detrás desta figura hilariante que é o Tiririca e tantas outras figuras exóticas nestas eleições. Mas vocês devem estar a perguntar, que perversidade?
Simples, vou desmontar o plano por parte, para você ser eleito como Deputado Federal pelo Estado de São Paulo, é necessário obter 300 mil votos, o Tiririca por ser uma figura que tem um grande carisma, vai ser bem votado devido a isso, ou vai ser usado como voto de protesto, como outrora fora o mitológico Sr. Enéas, vai receber mais de 300 mil votos. Suponhamos que ele, o Tiririca, tenha 564 mil votos, ele vai ser eleito, pois conquistou os 300 mil votos exigidos, ai começa a perversidade por detrás desta figura, ele se elege com os 300 mil, os 264 mil excedente vai para o Partido dele.
Partido esse que tem um candidato que só obteve 250 mil votos, ou seja, só faltavam 50 mil votos para ele se eleger, o que acontece? O Partido da os 50 mil que lhe falta, tirando das sobras dos votos do Tiririca, ou seja, você acaba votando em um cara que você não conhece e nem desejava votar. Depois um candidato que conseguiu 200 mil votos, o Partido da os 100 mil que sobrou do Tiririca, e mais um vai para Brasília.

Então os partidos usam destas pessoas para puxar votos e eleger mais candidatos do seu partido de forma indireta, fazendo que gente se eleja sem mérito próprio, e muitas vezes, senhores de péssima índole. Exemplo disso foi nas eleições de 2002, na qual o falecido Enéas conseguiu o recorde de 1,5 milhões de votos, o que possibilitou ele levar mais 5 camaradas de carona nos votos.

Ou seja, candidatos como Tiririca, Mulher Pêra, Leandro e Kiko do KLB, Batoré, Marcelinho Carioca, Ronaldo Esper e tantos outros, são usados para puxar votos para seus respectivos partidos, afim de estes partidos elejam mais dos seus partidários através das sobras destes famosos.

Então antes de votar nestas figuras, veja quem pode ser eleito indiretamente, a índole, o partido. Porque você pode votar num cara que você acha que é bom, e no final das contas, votar em quem não presta.

O perigo Malufista.

Você com certeza já devem ter ouvido a seguinte frase; “Ele rouba mais faz”. Esta celebre frase é usada como justificativa para que votem no Sr. Maluf. Não nego o fato que suas obras foram boas para São Paulo, porém, não justifica os atos de roubo aos cofres públicos. Pois se seguimos esta linha de lógica de compensação, podemos fazer a seguinte pergunta; “- Quem salva uma vida pode matar outra?-”.

O fato é o seguinte, será que só se faz roubando? Temos que largar essa mentalidade, tem que faz sem roubar, e fazer as melhorias que o povo necessita não é caridade como muitos pensam, é dever. Pois quando o camarada propõe a candidatar se, ele logo assume o compromisso de trabalhar para o povo de forma a beneficiar o mesmo, e não fazer essas melhorias achando que esta sendo generoso, como se isso não fosse sua obrigação.

Nada contra a pessoa do Sr. Maluf e os malufistas, mas acho que um ato não neutraliza o outro. Tem que se votar em gente com ficha limpa e com propostas, do contrário não é digno de ocupar o cargo público, seja ele de Presidente, Governador, Senador, Deputado e etc.

Então, nestas eleições, vote em candidatos com ficha limpa, proposta e honestos, e tome cuidado com as armadilhas Tiririca, Mulher Pêra, Batoré e outros. É como já dizia o provérbio popular:“Comprou gato por lebre”.