segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Entendeu ou quer que eu desenhe?!: Mafalda - do Grande Quino

Com vocês, a inadjetivavel hermanita, Mafalda!!!








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domingo, 5 de dezembro de 2010

Pausa para a Poesia: Humildade - de Cora Coralina

Humildade

Senhor, fazei com que eu aceite
minha pobreza tal como sempre foi.

Que não sinta o que não tenho.
Não lamente o que podia ter
e se perdeu por caminhos errados
e nunca mais voltou.

Dai, Senhor, que minha humildade
seja como a chuva desejada
caindo mansa,
longa noite escura
numa terra sedenta
e num telhado velho.

Que eu possa agradecer a Vós,
minha cama estreita,
minhas coisinhas pobres,
minha casa de chão,
pedras e tábuas remontadas.
E ter sempre um feixe de lenha
debaixo do meu fogão de taipa,
e acender, eu mesma,
o fogo alegre da minha casa
na manhã de um novo dia que começa.


- Cora Coralina -

sábado, 4 de dezembro de 2010

O que é o Brasil?

     O país do carnaval, futebol, bunda e praia? Um gigante se levantando? Um quintal anglo-americano? Uma utopia mal concretizada? O que é o Brasil? Eu, este filho nato da terra, pois guarani nasci, tenho uma visão um tanto patriótica, mas não que o meu olhar critico sobre estas planícies, serras e planaltos seja omisso.

     Muitos culpam nosso país pelo passado colonialista exploratório, o que não deixou de se perpetuar até hoje, outros pela nossa cultura, e por ai vai. Porém penso, que mediante a estes fatos nada nos impede de melhorarmos, não é nossa condição ou criação que nos prende, impossibilita, claro que possa acarretar demora no processo, porém é passível de solução.

     Mas quando nos tornamos senhores de nós mesmo afetamos uma ordem estabelecida, nada é por que é ou deve ser como afirma os deterministas, sempre tem um motivo por detrás das ações, justamente estes interesses postos e estabelecidos que nos faz crescer com dificuldade e que sempre nos empurra a estaca zero do progresso nacional, interesses de grupos empresariais, de capital, ou de nações desenvolvidas.

     O que nos cabe, como brasileiros, é fazer valer o 7 de Setembro, de modo a seguir por um caminho de progresso para todo nosso povo, e não ao bel prazer de certas partes do país ou de grupos estrangeiros, além de construir relações fraternas para com as outras nações de vez de interesses. Tendo em vista a união das nações sul-americanas, tanto social, como econômico e institucional.

     Então, que tal aproveitar esse período de reflexão que o final de ano nos gera, e preparar para o ano que se anuncia uma mudança de pensamento a fim de aflorar o sentimento nacionalista, para deixar só de reclamar e participar aos fatos e fazer a Democracia ser o que tem em essência. Pensar o que é o Brasil, e o que queremos dele para o presente, e para nossos filhos e netos no futuro?


- João Piatã Ibiajara -

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O Chato do politicamente correto

      E eu que pensei que não iriam inventar um modo mais hipócrita de mascara os preconceitos, e num é que me vem esse infortúnio de “politicamente correto”, oh coisa chata é isso.


    Não pode dizer isso, pois pode ser levado como ofensa, não pode dizer aquilo, que vai ser entendido como apologia, não faça aquilo que é mau exemplo. Chegamos à conclusão de que perdemos a malicia, o humor, que por consequência nós sepultou a critica e a auto-critica.

    Exemplo disso foi essa besteirada com o Monteiro Lobato - para os que estão por fora é o seguinte, em certas obras do Lobato tem conotações, segundo os acusadores, de serem conotações racistas e pejorativas ao povo negro na figura da Tia Anastácia, e por isso devem ser tiradas do currículo escolar para não fazer apologia e nem dar mau exemplo as crianças – Mas o preconceito esta ai, não é um livro do Lobato que ira fazer das nossas crianças futuros Hitler, quantas milhões de crianças brasileiras não leram o Monteiro Lobato, e nem por isso geramos uma nação de nazi-fascistas.

     O preconceito não esta nas linhas do Lobato, pois ao ler aquilo a criança não vera maldade, criança é pura, e a conotação que o Lobato da à saudosa Tia Anastácia é puramente descritiva, e não uma comparação pejorativa, de denegrir a personagem. A perversidade da coisa esta na cabeça da pessoa, ninguém nasce preconceituoso, e não será o Lobato que ensinará nossas crianças a serem preconceituosas, mas a sociedade é que ensina as nossas crianças, é ela que alimenta essa idiotice chamada preconceito.

     Não podemos tirar nossas crianças da realidade, não da pra coloca las em uma redoma de cristal, o que temos que fazer é educar elas para amar e respeitar o próximo seja ele negro, pardo, mestiço ou branco, cristão ou do candomblé, e outras diferenças mais.


     Eu defendo a idéia de que as diferenças são como as cores e os tons de um quadro formando uma bela aquarela chamada humanidade.

     O fato é que não é o que dizemos que é errado, mas as conclusões que tiramos, malicia e humor são por essência questionadores de comportamento e opinião. Ser politicamente correto na verdade é ser chamado por outro nome, Falso Moralista. 

Viva ao humor e a malicia, abaixo ao politicamente correto!!!!!!!!!!!