terça-feira, 5 de outubro de 2010

Crônicas de Arranha Céus – O pecado bate a porta – II Parte-Final

- Puta merda Guilhermina, o que você colocou nestas malas?

- Só o necessário!

- Ou seja, um closet no mínimo, hahahahha...

- Engraçadinho o senhor não, palhaço!

- Hahahahha, nervosinha! Onde eu coloco estas duas aqui?

- Ponha perto do armário, e essa menorzinha coloque encima do criado mudo.

- Mas algo sinhá?

- Vou fingir que não escutei isso – retruca ela – Não, é só isso. E alias o senhor não irá se vestir não? Tem uma dama no recinto.

- Hahahaha, já se sinta muito digna por eu estar com este roupão, pois por mim andaria de corpo livre.

- Libertino!

- Vindo da senhorita é um reconhecimento inquestionável.

- O que você quis dizer com isso hein?!

- Hahahhaa, nada, nada, mas e então, já esta empregada ou não?

- Trabalho... hahahahaha, nem morta.

- E então viveras de que?!

- Da minha arte!

- Desde quando prostituição virou a 8° arte?!

- Oh! Vai continuar a sessão de coices ou vai me dar um intervalo para eu recuperar o espirito?!

- Hahahaha, desculpe-me, é que terei que reaprender a viver com outra pessoa sobre o mesmo teto.

- Ih rápido, mas mudando de assunto, você esta namorando a Laura ou ainda estão na roubada do sexo? Alias faz tempo que não a vejo, raramente nos conversávamos pela internet.

- Ah não, se não vai querer ressuscitar isso não, mas que mania é essa que todos têm em achar que somos almas gêmeas, de querer nos casar!

- Calma, só perguntei.

- Continua a ”roubada do sexo“.
- Sabia, mas vocês não mudam mesmo.

- O que a senhorita esta falando, lembra-se daquela promessa de casamento que você e o Beto fizeram?!

- A nem vem, nos estávamos bêbados.

- Mas durou depois mais 3 meses.

- Revanchista!

- Hahhahaha, tuchê senhorita.

- Quer saber, eu vou tomar um banho, depois nós continuamos essa conversa.

- Mas vê se não demora que depois sou eu.

- Vou pensar no seu caso – diz ela me fazendo um dengo de mandona.

          Quanto ela pegava suas coisa e ia em direção ao banheiro, eu voltava à mesa para comer o resto de macarrão que tinha esquentado, como enquanto escuto o noticiário, depois coloco o prato na pia e vou a varanda fumar mais alguns cigarros, e Guilhermina ainda naquele banheiro, e a minha impaciência começa, fumo 6 cigarros e nada dela sair do banheiro, quando o 8° acaba, jogo a bituca no balde, entro no banheiro e penduro o meu roupão no gancho detrás da porta, abro o box e entro no chuveiro junto dela, ela com a cara de raiva e de surpresa dispara:

- Oh, eu tô aqui ainda se não percebeu!

- Tá, mas mediante a sua demora sou obrigado a tomar alguma medida.

- Apressado!

-Ah pronto, agora eu sou o apressado, a senhorita que é lerda.

          Ela resmunga e continua a tomar seu banho, foi ai que comecei a observa la com outros olhos aquele corpo no qual já tinha desbravado por algumas vezes. Porém estava mudada, mais mulher parece, com suas sinuosidades mais ressaltadas, de pele alva, porém nada de exagero, era simétrica, de seios, coxas e bunda formosa, ressaltados pela água que caia sobre ela e deslizava sobre suas curvas, o sabonete a valsar sobre aquele corpo que me começava a despertar vontades, de um olhar observador passou para de um predador antes de ter sua presa sob vosso julgo.

          E conforme a suas mãos passeavam em seu corpo, o meu se preparava para dominar lhe, foi quando ela se virou de forma a ficar de frente a mim, e percebendo o meu olhar e o brilho estranho dele, que a observava.

- Heitor, pare, não ouse.

          Inútil clamor, em andar lento, como um lobo a cercar a presa, me dirigi a ela, que recuava a cada passo de avanço que eu dava, por fim, não tendo mais como recuar, pois já estava contra a parece, me lanço contra ela, que reluta, tentando me afastar, não adianta, na reluta dela meu prazer e minha vontade aumenta, consigo neutralizar sua resistência, forço meu corpo contra o dela, seguro suas mãos contra a parede, e por fim beijo a força, e aos poucos sinto que ela vai cedendo, então solto lhe as mãos, vou mordendo e beijando seu pescoço, quando sinto o cravar de suas unhas em minhas costas, então enfio meu falo latejante e pétreo em seu sexo, meto com força, de forma violenta entorpecido pelo ato e os seus gemidos ao meu ouvido enquanto a água quente do chuveiro cai sobre nós.

          Ao mesmo tempo que lhe fodia com força, ela me beijava de forma voraz, profunda e desvairada, de forma que isso me libertava a animalidade da alma, fazendo com que a fodesse com mais força e brutalidade, ao mesmo passo que seus gemidos se intensificavam, e eu a devorar lhe o colo, provar de seus seios, sentindo o chegar do gozo, dou uma ultima e forte estocada, então gozo ao contra ponto que escuto seu gemido forte e o relaxar do antes tenso e rígido corpo possuído.

          Respiro ofegante, e fico ali ainda ligado a ela, depois de nos desvencilhamos, recebo um tapa.

- Canalha! – diz ela com um tom sedutor na voz.

          E se vira de costas a mim. Vendo a em posição aberta e com o falo ainda insaciado, lhe seguro a cintura ao ponto que ela antevendo o próximo lance fala:

- Heitor, nem pense em fazer isso.

          E eu lhe respondo sussurrando ao seu ouvido.

- Tarde demais, somente aproveite o coito.

          Ao termino disto lhe coitei o abruptamente, ela geme alto, numa mistura de dor e prazer, estoco a de forma incessante e rudemente, profano aquele orifício rosado e apertado, me delicio a cada estocada, e me ébrio a cada gemido que ela soa. Depois que dou a ultima feroz metida, esporro generosamente, me sinto completamente saciado, volto a minha razão, e selo a consumação com um ultimo beijo lento e denso. Ao fim, terminamos de nos banhar, vestimos cada qual seu roupão e vamos cada um para o seu lado. E antes que eu entrasse no meu quarto:

- Não penses que sairás ileso de teu crime Heitor – diz ela com voz de ameaça – Não te esqueças de que o inimigo dorme ao lado – continuou ela...



- Dionísio de Aquino -

3 comentários:

  1. "o cravar de suas unhas em minhas costas"

    Acho que o Dionísio anda lendo muito Ana Costa Lima, hein
    UAHSUHSUAHSUAHSUa

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  2. Ahahhaha, eu diria que Dionisio de Aquino só compartilhou do mesmo plágio que a Ilustre Ana Costa Lima, pois esse ato que mas mulheres tem em arranhar as costas dos homens na hora H é relatado por diversos autores desde o inicio da literatura erótica.

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  3. Hahaha
    Assim como o termo "flor desabrochada", que os autores eróticos sempre usam para descrever quando a mulher ta toda "querendo". =P

    Mas não se desanime, porque a literatura erótica é a literatura mais clichê que tem. Se não for clichê, não é conto erótico.

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