Atriz, médica, professora, empresária, operária, juíza, advogada, ministra, presidenta, engenheira, doméstica, rainha do lar, enfermeira, diretora, autora, escritora, leitora, compositora, cantora, cientista, pioneira, musicista, aviadora, guerrilheira, militante, militar, policial, pintora, lutadora, mãe, filha, tia, sobrinha, avó, guerreira, brasileira, altaneira... apenas outros sinônimos para a palavra Mulher.
Começo assim este post, em homenagem a vocês, mulheres, e porque não dizer homens também. Relembremos o porquê desta data, 8 de Março, é o Dia Internacional das Mulheres.
Sobre a origem da data a muitas divergências, uns alegam que foi em homenagem às operárias mortas em uma indústria têxtil em Nova York, outros dizem que foi por causa da greve das operárias da indústria russa, contra as condições desumanas e insalubres de trabalho e de vida, e contra o Czar Nicolau II e a ingressão da Rússia na Primeira Guerra Mundial, inclusive, esta greve deu inicio a Revolução Bolchevique de 1917.
Mas o mais correto é afirmar que foi um conjunto de eventos ocorridos no inicio de século XX, período da Segunda Revolução Industrial, na qual as mulheres se tornaram mão de obra das indústrias, que ofereciam condições de trabalho insalubres e desumanas, diante desta situação, somado a condição desigual que a mulher tinha na sociedade, tendo o exemplo de não ter o direito a o voto e outras liberdades civis, além da desigualdade entre homens e mulheres perante a sociedade e o estado.
Mesmo com esforços de feministas na Europa e Estados Unidos em fazer valer essa data e seu significado, a data só começou a ter força e se valer na década de 60 com a força do movimento feminista, tendo na década posterior, ou seja, a década de 70, com as Nações Unidas instituindo o anos de 1975 o Ano Internacional das Mulheres e em 1977 instituindo o dia 8 de Março como Dia Internacional da Mulher, por mais que essa data tenha perdido o seu cunho simbólico da luta das mulheres por melhores condições de vida e da igualdade de gênero para se tornar efeméride comercial.
Ainda sim resplandece em memória das muitas mulheres que lutaram não só pelas suas bandeiras como por bandeiras gerais, no grande espirito materno inegável da mulher. Encerro este post homenageando todas as mulheres do mundo através destas grandes mulheres.
Mães e Avós da Praça de Maio.
Mercedes Sosa, “La Negra”, cantora argentina.
Evita Peron, grande líder argentina.
Juana Azurduy, líder militar das Guerras de Independência da América Espanhola.
Ana Néri, enfermeira na guerra do Paraguai.
Anita Garribaldi, guerrilheira da Guerra dos Farrapos.
Madre Tereza de Calcutá, missionária na Índia.
Voluntárias da Revolução de 32, mulheres paulista em apoio da revolução.
Zuzu Angel, estilista brasileira e militante contra a ditadura de 64.
Maria da Penha, militante da luta contra a violência a mulher.
Mães da Sé
Zilda Arms, fundadora da pastoral da criança.
Joana D’Arc, líder e mártir francesa da guerra dos cem anos.
Rosa Luxemburgo, revolucionária polonesa.
Chiquinha Gonzaga, maestra brasileira.
Tarsila do Amaral, pintora modernista.
Cristina Kirchner, presidenta argentina.
Michelle Bachelet, ex-presidenta chilena.
Dilma Rousseff, presidenta brasileira.
Elis Regina, cantora brasileira.
E tantas outras...
Tantas grandes mulheres que já viveram...
ResponderExcluirTantas grandes mulheres que estão agora vivendo...
E tantas que ainda viverão.
Mas a grande mulher não precisa ser aquela que muda o mundo inteiro. E sim que muda a sua volta. A sua casa, a sua faculdade, o seu meio social.
Aquela que muda o dia a dia em suas simplicidades.
mas claaaro que aquela que muda o mundo merece ser reconhecida e relembrada para sempre, pelos seus feitos. Essas grandes mulheres que você citou realmente marcaram as suas épocas.