a contemplo como futuro ladrilho de minha estrada.
Não temo o eclodir do vulcão e seu emanar em mares de fogo,
visto que o solo que incendiou se colhera uma safra melhor que qualquer estação pudera prover.
Não chorei a partida de quem prezava,
pois em mim vivera eterno nas memórias que ei de me lembrar.
Não cultuei o ódio,
pois não é sábio se envenenar por orgulho.
Não justifiquei o erro,
pois isso nunca inocentou alguém.
Amei muito sem ser amado,
pois se privar de amor é morrer sem se perceber.
Vivo de erros e acertos,
E não me arrependo dos fatos que me trouxeram.
Escrevo minha vida, como quem zomba da morte,
Pois nestas palavras fraseadas,
da morte me eternizo em lira vivente
que há de ser entoada pelos trovadores que me sucedem
- Zéphiro Guerra -
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