Pois bem, deste desafio nasceu este humilde texto, um breve e sintético texto que ouso dissertar sobre a liberdade, e sendo a mesma, sempre vista como monocromática, ou unilateral, creio ter ido meio por Sartre, que para mim foi e ainda é um dos melhores definidores deste direito tão abstrato e incompreendido.
A liberdade é o livre exercício da ação de toda natureza desde que não cerceie o direito alheio, seja individual ou coletivo. Seja do individuo para com o coletivo, como vice versa, a maioria não é soberana, nem a minoria senhora de privilégios. A harmonia não consiste em igualdade, mas sim em equidade. De modo que não precisamos ser todos iguais, mas sim estarmos em harmonia...
Diante disto, é possível entender o fato da liberdade ser alegada como defesa, porém é alegada sobre a mascara do autoritarismo. Da imposição da opinião do opressor ou opressores para toda a sociedade, de modo que a liberdade seja uma palavra vazia de sua essência.
E usada de forma demagoga e de fachada para o uso do autoritarismo, então a liberdade não é e nunca foi o problema, mas sim quem a usa de forma deturbada, ou seja, o detentor do direito da liberdade em toda a diversidade de sua natureza, para fins de ego e prepotência.
Que se utiliza do mesmo, numa forma antagônica ao seu amago, para fins de cercear ou coibir praticas, ações que vão de contramão a sua aprovação ou aceitação, dai provém os regimes. O que por fim da cara a nossa pseudodemocracia, pois na defesa da liberdade, o dominante impera tiranicamente sobre os demais, com a desculpa do exercício pleno do direito da liberdade de expor suas idéias, mas o faz de modo a não respeitar a alheia.
Exemplo: Rede Globo, Folha, Veja e Estadão com os ricos, tv bandeirantes com os agropecuários, Rede Record com os evangélicos, concluindo que a liberdade consiste em verdade na comunhão de 2 verdades, no direito de ter a liberdade e exerce lá, como no respeito da opinião conflitante a sua, e entender que da jus a questão e o não cercear do direito do semelhante sobre a putrea alegação do direito a liberdade, pois tanto a liberdade é um direito no que tange o seu exercer, tal como o seu dever em respeitar o exercício alheio da liberdade. Sempre sobre a óptica da harmonia social, sobre o redijo da Carta Magna.
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