O médico me indicou
Que fumasse sempre que possível
Se prazer me desse
E na companhia de um copo de bebida
E para que o enchesse sempre que o fundo enxergasse
Me recomendou que fizesse isso acompanhado de alguém
Para conversar, papear, discutir, rir.
Mas se não fosse possível
A sós poderia também assim me tratar
Disse para ser menos correto
Menos certo, mais errado
Que não me importasse com a saúde
E que focasse na vida
Em vive la
Recomendou-me também que
Amasse mais
Mas não se apegasse
Pois isso mata sem nos enterrar
Disse que pensasse só no hoje
O ontem está morto
O amanhã nem nasceu
Viva o tempo que tem
E este é só agora
Disse me para não me olhar no espelho
Para a vaidade não tentar
Mas se não me conte-se
Que aceitasse o meu eu
Tal como é, em prós e contras
E se exequível fosse
Melhorar o que pudesse
Anulasse o que desse
Salvasse o possível
Mas que desde dai
Que aprendesse a trocar
Perdas por ganhos
Na metamorfose da vida
No seu antagônico sinônimo.. que é morrer
-Polisto Villa Grande-
AUHUAHUAHHAUAHUAH
ResponderExcluirMuito fodaa!
Acho que a gente vai no mesmo doutor..olha que coincidência!
Hahahahah...... esse é barbaro, vou me consultar hoje mesmo.
ResponderExcluirNossa que texto foda!
ResponderExcluirSe levassemos a vida assim, talvez na hora da morte levariamos mais coisas boas. E momentos bem mais 'BEM' vividos.
acho que o que importa não é viver muito e sim viver bem do jeito que dá
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