Sabe quando você reclama do transito, da saúde precária, da educação sucateada, das ruas esburacadas, das enchentes, do baixo salário, da alta carga de impostos, da politica podre nacional, estadual e municipal, da corrupção, da justiça lerda e complacente, do desmatamento e tantas outras reclamações, pois bem, sabe bem quem é o culpado????
Você, isso mesmo, você! O senhor é parte ativa do problema. Como? Simples, na sua ação egoísta de viver a vida, na omissão para com os seus deveres, nas suas contravenções justificadas de “jeitinho”, que inclusive fiz defesa a esta expressão estereotipada e alienada em artigo anterior. No seu orgulho idiota de dizer que odeia politica, e estufar o peito para dizer todo pomposo que politico é tudo bandido, sendo que o bandido pra chegar lá precisou do voto do babaca que fica batendo no peito que politico é sinônimo de corruptor e ladrão.
E de tão babaca nem se lembra em quem votou, rechaça o crime destes que detesta, mas confessa que no mesmo lugar faria o mesmo. Além de idiota e hipócrita. Chega de falar que o problema é isso é aquilo, é desse e daquele, o problema é meu, é seu é nosso. Os culpados somos todos nos, cada qual com sua parcela, porém não deixa de ser mais culpado nem menos culpado.
É fácil culpar o outro, critica o, o usar de bode expiatório, como se com a identificação do pseudo-culpado o problema se desfaz, some, evapora. Não, o problema permanece ali, pois você continua a perpetuando e a alimentando, você apenas se engana, para anestesiar sua consciência já tão dopada por suas desculpas e indultos que concedes a ti mesmo.
Querem mudar o mundo, então calem as bocas, purifiquem vossos corações, desarmai vossas cabeças, quebre vossos tabus, mas sobre tudo reflita essa frase que o poeta vos deixa como provocação.
“Cada um pensa em mudar a humanidade, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo” – Liev Tolstoi.